miércoles, 22 de diciembre de 2010

jueves, 23 de septiembre de 2010

Brasil Masculinidades sin machismo 6ª Seminario Hommes e Masculinidadesn Jorge Lyra

Em artigo publicado no jornal norte-americano The New York Times em junho passado, a jornalista Katrin Bennhold afirmou que “o feminismo do futuro está se transformando em atrair os homens para o universo das mulheres – como pais envolvidos, parceiros iguais no lar e embaixadores da igualdade de gênero, do gabinete à sala da diretoria”. O texto serve como uma pequena síntese para os dias atuais, em que os homens assumem gradualmente papéis que, anos atrás, eram desempenhados majoritariamente pelas mulheres. Os anos 2000 também marcam novos entendimentos sobre a figura do homem e o surgimento de políticas públicas focadas nesse público. Antigos deveres femininos vão, lentamente, sendo repartidos com os homens sob a forma de direitos garantidos por lei. As controvérsias suscitadas, no entanto, indicam que os parâmetros e ações ainda estão em construção.
No Brasil, apesar da lentidão do processo que em países nórdicos caminha a passos largos, o envolvimento do homem em questões reprodutivas, domésticas e do cuidado infantil é uma realidade que, aos poucos e em meio a obstáculos resistentes, ganha terreno. No início de setembro, a realização do “6º Seminário Nacional Homens e Masculinidades: Práticas de intimidade e políticas públicas”, organizado pelo Instituto Papai em Pernambuco (nordeste do Brasil), abriu discussões sobre as novas perspectivas que envolvem os homens atualmente.
A problematização do machismo, bem como o pensamento crítico do modelo patriarcal, foram um dos principais objetivos do encontro, de acordo com o pesquisador Jorge Lyra, coordenador-geral do Instituto Papai. “Essas questões envolvem outras, como a homofobia e a violência contra a mulher”, afirma.
O Seminário teve como foco as temáticas Homens e políticas públicas em saúde e Paternidade e direitos reprodutivos, entre outras. Para Jorge Lyra, a licença paternidade é um tema que precisa ser mais discutido. Atualmente, os pais têm o direito à licença previsto pela Constituição de 1988, que continua sendo de cinco dias e, mesmo transcorridos 22 anos, não há lei que regulamente o assunto. “A regulamentação é fundamental. Porém, mais do que isso, é preciso enfatizar a questão da licença parental. Independente do sexo, estamos tratanto de um filho, seja o pai adotivo ou gay”, defende o coordenador do Instituto Papai, que participou da campanha “Dá licença, eu sou pai!” . O tema, ele reconhece, ainda é pouco debatido. “A discussão sobre masculinidade é uma novidade, e não se sabe muito o que fazer”, lembra.
Outra temática presente nas discussões e que reflete as dificuldades que envolvem a participação dos homens nos processos de gestação e cuidado infantil foi a Lei do Acompanhante (nº 11.108), sancionada em 2005. A medida prevê que os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) sejam obrigados a permitir a presença de um acompanhante junto à mulher durante o trabalho de pré-parto, parto e pós-parto imediato.
Em 2007, o Instituto Papai realizou pesquisa que traduziu em números as barreiras que o direito ao acompanhante, sobretudo a figura paterna, enfrenta. Em oito maternidades públicas de Recife, constatou o trabalho, o acompanhante foi considerado importante. No entanto, as avós do recém-nascido ou amigas constituíram a maioria dos acompanhantes da parturiente. O período de pré-natal é indicativo do quadro de dificuldades que há pela frente: o número de gestantes que vão sozinhas às sessões é elevado.
Nas etapas que envolvem o parto, é possível vislumbrar com mais exatidão os obstáculos impostos ao cumprimento da lei. Na pesquisa, quatro maternidades permitiram apenas mulheres como acompanhante, duas não autorizaram a presença de homens ou mulheres uma admitiu ambos. Apenas uma maternidade recusou-se a responder às perguntas da pesquisa.
Para o coordenador do Instituto Papai, existem barreiras individuais, institucionais e culturais a travar o cumprimento da Lei do Acompanhante. “Os serviços de saúde não se preparam adequadamente para a presença de um acompanhante. Os motivos são vários: a própria resistência médica, institucionalizada, que enxerga o acompanhante como um controle externo ao exercício da profissão; a cultura machista enraizada que enxerga os homens como indivíduos que mais atrapalham do que ajudam na hora do parto; e a visão de que as questões reprodutivas são assunto exclusivo das mulheres”, afirma Jorge Lyra.
O direito negado ao acompanhante, sobretudo o pai, traz prejuízos para os três indivíduos nucleares daquela situação. Jorge Lyra enumera os benefícios -cientificamente comprovados - trazidos pela presença do acompanhante. O processo fisiológico do parto é positivamente impactado, reduzindo o período de internação e recuperação. A parturiente ganha confiança e, consequentemente, aumenta a sensação de bem-estar dela e do bebê. Há um maior controle sobre o serviço de saúde, com uma vigilância direta contra abusos e procedimento desnecessários. A presença do pai na situação do parto contribui para uma maior integração ao cuidado infantil, tornando as tarefas mais compartilhadas entre os parceiros e facilitando, inclusive, a inserção das mães no mercado de trabalho.
Os problemas em relação ao cumprimento da lei 11.108 envolvem ainda a cobrança indevida, em clínicas privadas, de uma taxa para que a parturiente possa ter alguém ao lado. “É uma lei que, embora tenha se tornado pública, ainda enfrenta problemas quanto à sua efetivação. É preciso que haja um processo maior de sensibilização de todas as partes envolvidas para que a lei possa ser plenamente cumprida. Infelizmente, o machismo ainda resiste: a visão da mulher cuidadora versus o homem ausente é comum. Isso torna necessário que o combate a essa visão seja contínuo. A comunicação e a divulgação da lei, bem como a exposição de seus benefícios, são essenciais para que se possa avançar ainda mais na implementação de políticas públicas nessa área”, enfatiza Jorge Lyra.
Pré-natal para as mulheres e check up para os homens
Segundo o coordenador do Instituto Papai, desde 1998, quando ocorreu a primeira edição do Seminário, “a condição masculina vem sendo discutida a partir das contribuições e lições aprendidas com o movimento de mulheres e feminista e do movimento gay e lésbico. Para poder pensar essa condição, temos que ter em mente que ela não é da natureza, não é biogenética. É uma construção social, cultural e política”.
Para Jorge Lyra, as políticas públicas devem focar a saúde do homem sem que, por outro lado, se restrinja a essa perspectiva. “A saúde seria uma porta de entrada para refletir a questão da masculinidade e seus significados. É preciso ressignificar o entendimento sobre o homem e não restringir-se à medicalização da masculinidade”, afirma.
Nessa linha crítica, ele questiona também a recente iniciativa da Política Nacional de Saúde do Homem que pretende estimular os pais a realizarem um check up no período em que a parceira estiver fazendo o pré-natal. “Precisamos ter cuidados para não pensarmos nas mulheres de forma utilitarista, ou seja, colocar mais essa responsabilidade nas mãos das mulheres, de fazer com que os homens se cuidem. Além disso, nota-se uma concepção heteronormativa, pois na história desses homens pode não haver uma mulher. E os casais gays e os pais solteiros? Como ficam nessa iniciativa?”, questiona, embora reconheça que, levando-se em conta a estrutura de saúde nacional focada no pré-natal e no Programa Saúde da Família (PSF), a medida tem méritos por não criar um serviço específico para os homens e, sim, maximizar uma estrutura, um fluxo na saúde já existente.
NOticias de CLam

Laza Blanco Cordoba punto focal

















miércoles, 1 de septiembre de 2010

Artemisa padecimientos y avances de genero...masculino por Marcela Valente

31.8.2010 Compelidos por el desarrollo de la mujer, cada vez más hombres latinoamericanos se comprometen con la crianza de los hijos. Pero aún les cuesta asumir un papel más equitativo en las tareas del hogar y cargan todavía con la exigencia de ser los principales proveedores económicos.
'Hay un modelo hegemónico que demanda a los varones tener éxito económico, ser fuertes, ostentar inteligencia racional, tener poder y una sexualidad heterosexual', dijo a IPS el argentino Hugo Huberman, psicólogo social y coordinador de talleres sobre masculinidades en diferentes países de América Latina.
Ese estereotipo cultural muy arraigado 'es un factor de riesgo para la salud física y mental de los hombres porque implica sedentarismo y una coraza sobre los sentimientos', remarcó. Pero por ahora no hay un movimiento de hombres decidido a cambiar, como hubo en su momento uno de mujeres.
'Se sigue diciendo que el hombre que llora es ‘marica’ y que hacerse hombre es hacerse fuerte', recordó. Esa imposición, aún vigente, se traduce en menor expectativa de vida para ellos. Según datos de la Organizaciones de Naciones Unidas, en la región los hombres viven en promedio cinco años menos que las mujeres.
'Se espera que ellos sean más arriesgados y entonces conducen ebrios, asumen trabajos de mayor exposición como subirse a un andamio sin casco', mencionó. Por esas conductas, muchos tienen accidentes, infartos, depresiones y disfunciones sexuales, que Hubermán identificó como 'costos del modelo hegemónico'.
Un estudio realizado por investigadores del Boston College y difundido este año reveló que en Estados Unidos existe en muchos hogares de clase media una 'revolución silenciosa' de hombres peleando por un mayor espacio en sus hogares, donde la mujer hace rato que está insertada en el ámbito laboral.
Así como en los últimos 30 años ellas ganaron ese espacio afuera, ellos van en busca de trabajos con horarios más flexibles y se están involucrando más en la crianza de los hijos y tareas domésticas, revela el trabajo titulado 'El nuevo papá' de la universidad de la ciudad estadounidense.
No obstante, el rol de ser quienes ganan el pan, no desaparece. Sigue siendo parte de la nueva identidad de los varones dentro de la familia. El modelo es similar al que se observa en los sectores de clase media de países latinoamericanos, según un estudio publicado en Argentina en julio.
La investigación regional '¿Padres de hoy, varones de antes?' confirmó que si bien hay una mayor integración de ellos en las tareas del hogar y en la crianza, se está muy lejos de un nuevo paradigma.
'Hay pequeños cambios, no silenciosos, porque uno puede ver a muchos hombres en las plazas o en las escuelas, pero no una revolución', relativizó a IPS la socióloga Liliana Findling, del Instituto de Investigaciones Gino Germani, co autora del trabajo junto a un equipo de investigadoras.
El estudio, basado en una veintena de entrevistas a padres de entre 30 y 40 años de sectores medios de Buenos Aires, concluye que los hombres dan hoy gran importancia a la paternidad, pero que persisten inequidades en el hogar. Ellos se involucran menos que ellas en lo doméstico y siguen cargando con el peso de ser los proveedores.
En general, dijo Findling, los nuevos padres 'gozan de la paternidad' y 'ayudan' con las tareas domésticas, pero ellas siguen cargando con una mayor responsabilidad en la crianza y las tareas de limpieza.
'Yo siento que hago un montón de cosas y ella siente que no alcanza lo que hago, seguramente no alcanza, pero creo que para un tipo (varón) es bastante', confiesa en el estudio Álvaro, que tiene 33 años, una esposa que trabaja y dos hijos.
Martín Marotta retrasó la decisión de formar una pareja estable hasta que se unió a una mujer profesional, ambos con una carrera afianzada. Ahora, con 40 años, tienen dos hijos, uno de dos años y una recién nacida.
Este diseñador gráfico contó a IPS que durante su primera juventud sació las ganas de viajar y divertirse, luego se concentró en su desarrollo profesional y ahora está abocado a cambiar pañales y otros quehaceres.
'Con Internet puedo trabajar a distancia, sin restricciones de horario ni días fijos laborables, y eso me permite estar mucho tiempo en casa, llevar o retirar a mi hijo de la escuela, almorzar o jugar con él', dice en referencia al mayor de ellos.
No obstante, según la investigación de Findling, ninguno escapa del todo a la tradicional responsabilidad de ser el sostén económico, derivada del modelo hegemónico, inclusive si las esposas trabajan y tienen buenos ingresos.
'El rol del padre proveedor se presenta como una categoría central en el discurso de los entrevistados. Este mandato cultural, profundamente arraigado, aparece como una exigencia impostergable entre algunos varones entrevistados', dice el estudio.
En una conversación informal con IPS, una mujer de 42 años, que acaba de regresar al mundo laboral después de haberse desempeñado como responsable de su hogar y madre exclusivamente, se quejaba porque el marido pretendía que el dinero que empezó a ganar contribuya al alquiler de la vivienda.
'Ahora que tengo plata (dinero) quiero comprar cosas para mi, para la casa o hacerles regalos a los chicos, no quiero usarlo para el alquiler, si a él no le alcanza que trabaje más horas', protestaba, aunque estaba contenta de que su esposo colaborara más ahora con la limpieza y la comida. Para Huberman, esto muestra que los cambios hacia una mayor equidad de género todavía no son profundos. 'Aunque los hombres se involucran más, no lo hacen por un deseo de cambio sino por imposición de la convivencia'.
'Hay un cambio en relación a la figura autoritaria y lejana del padre de otras épocas, y muchos más hombres que cambian pañales, pero yo creo que es porque no tienen más alternativa que acomodarse a los cambios que hizo la mujer', advirtió.
En ese escenario general, dijo, existen 'pequeños gérmenes' donde se procura romper con el estereotipo, pero por ahora son solo quiebres del modelo hegemónico y no un deseo genuino de cambio como el que empujaron hace ya décadas las mujeres.
Artemisa Noticias/IPS

lunes, 8 de marzo de 2010

Carta Dia de la Mujer Instiuto Interamericano de Derechos Humanos

Programa Derechos de las Mujeres Instituto Interamericano de Derechos Humanos
Mensaje del Director Ejecutivo del IIDH en el Día Internacional de la Mujer
Asunción, Paraguay, 8 de marzo de 2010. Hoy se conmemora el DíaInternacional de la Mujer en todo el mundo. En esta ocasión, nuevamente elIIDH renueva su compromiso con el movimiento de derechos humanos de lasmujeres y expresa la decisión de continuar fortaleciendo sus derechos, conla convicción de que no puede haber justicia sin inclusión, derechos sinequidad, ni democracia sin la participación de las mujeres.
Para celebrarlo, el IIDH se hará presente en las actividades que tendránlugar en San José, su sede central, y en sus oficinas de Montevideo, Uruguayy Bogotá, Colombia. Asimismo, estará en el acto central en Asunción,Paraguay, organizado por la Dirección de Derechos Humanos de la CorteSuprema de Justicia, donde, como Director Ejecutivo, dirigiré un mensajealusivo a esta importante fecha.
La persistencia de la desigualdad y la discriminación, un reto para laeducación en derechos humanos
A treinta años de la CEDAW y quince de Beijing, las mujeres todavía noacceden a la misma protección, derechos y roles que los hombres,principalmente en áreas tan sensibles en las democracias como la educación,el empleo y la justicia. Asimismo, hay patrones culturales, prácticastradicionales y estándares religiosos tan arraigados que muchas veces no sonpercibidos como gravemente discriminatorios. Esto debe ser revertido.
En primer lugar hay que reconocer que la mujer lejos de constituirse como unsujeto colectivo uniforme, presenta rasgos heterogéneos y particulares comola edad, la procedencia geográfica, la etnia o las preferencias sexuales,así como la cultura y las diferencias socioeconómicas. Esta diversidad, quees parte de nuestra riqueza cultural, lamentablemente refuerza ladiscriminación hacia las mujeres.
El reto apunta hacia un cambio cultural por medio de la educación enderechos humanos, como lo señala el Instituto desde el año 2000, quereconozca, a partir de su diversidad, que las mujeres -como parte de lahumanidad- poseen dignidad y, por lo tanto, derechos. Mediante la educaciónen derechos humanos, se deconstruirán los imaginarios y procesos socialesdiscriminatorios en los que las mujeres han sido obligadas a desenvolversehistóricamente, tanto en los espacios públicos como en los privados, lo quese refuerza hoy con el movimiento tan singular de lucha por sus derechoshumanos.
Esencial resulta también el fortalecimiento de las estructuras sociales pormedio de una mayor participación de las mujeres en los procesos de toma dedecisiones, un aspecto indeclinable para una sociedad democrática. En eseespíritu, el papel del IIDH en relación con el género y los derechos de lasmujeres, ha sido contribuir a que se asuman y desempeñen como titulares dederechos, adquieran las habilidades necesarias para defenderlos y tener asíuna vida digna, promoviendo su participación activa en los niveles deliderazgo social, cultural, político y económico.
Los aportes históricos del IIDH y su trabajo actual
El IIDH a lo largo de sus treinta años de existencia ha realizadoimportantes aportes a los derechos humanos de las mujeres. En primer lugar,desde la adopción de la Convención para la Eliminación de todas las Formasde Discriminación contra las Mujeres (CEDAW) y su Protocolo Facultativo, elIIDH ha promovido su aplicación en América Central y en Suramérica.Hoy, pasados quince años de su participación activa en el procesopreparatorio y en la Cuarta Conferencia de la Mujer, en Beijing, el IIDH hahecho más de sesenta publicaciones e incontables actividades formativas einvestigativas, entre las que se cuentan la reciente investigación realizadaen 2009 y 2010 en conjunto con el Fondo de las Naciones Unidas para laPoblación (UNFPA) sobre la situación de la salud sexual y reproductiva delas mujeres migrantes en contextos binacionales en la regióncentroamericana, México y El Caribe; y, el diplomado Mujeres y derechoshumanos: Centroamérica, en coordinación con la Universidad de Chile y otrasentidades.
Ahora es necesario destacar la importancia de la sentencia de la CorteInteramericana de Derechos Humanos sobre el caso Campo González y otras vs.México, también llamado "Campo Algodonero", donde reconoce la existencia de"homicidios por razones de género". Aplicando la Convención Interamericanapara Prevenir, Sancionar y Erradicar la Violencia contra las Mujeres(Convención de Belem do Pará), el tribunal interamericano determinó que lasjóvenes fueron víctimas de violencia contra las mujeres y que los homicidiosfueron cometidos por motivos de género; además, insta al Estado a ejecutaruna serie de medidas de reparación. El IIDH fue pionero en apoyar esteesfuerzo de las ONG de México y Ciudad Juárez desde hace ya varios años.
Poder patriarcal, mujeres presidentas
La estructura y mecánica del poder en la región siguen siendo fuertementemasculinas, aunque haya Presidencias de la República ejercidas por mujeres,las señoras Michelle Bachelet, en Chile; Cristina Fernández, Argentina, y larecientemente electa Laura Chinchilla, en Costa Rica. Sin embargo, entérminos generales, la realidad de la predominancia de lo masculino, impideefectivamente más paridad e igualdad en los cargos de elección y dentro delos propios partidos políticos. Es preocupante que los avances hayan sidolentos y graduales, por lo que el IIDH en 2009, por medio de su Centro deAsesoría y Promoción Electoral, decidió enfocar los trabajos del Protocolode Quito en la participación política de las mujeres en condiciones deigualdad.Al final de este mensaje, quiero rendir un homenaje a la presidenta chilenaMichelle Bachelet, quien dejará el cargo el 11 de marzo con una altaaceptación popular y política, aún hoy en medio de la lamentable tragediaque ha conmovido a su país y al continente.
Roberto Cuéllar M.Director Ejecutivo

Montevideo Cosas de Hombres Mujeres de negro hacen Lazos


Montevideo Lazo Blanco de Argentina y Uruguay Hombres .Hombres comprometidos hacia el fin de la violencia hacia las mujeres


Mujeres Cuba y Migraciones .España y Cuba dicen


Buenos Aires lo que no se nombra no existe .Masculinidades y decires


Dia Internacional de la Mujer Ines Alberdi Directora de UNIFEM

El año 2010 representa un hito para los derechos de las mujeres y la igualdad de género: marca el 15º aniversario de la Plataforma de Acción de Beijing, el 10º aniversario de la Declaración del Milenio y de la resolución 1325 del Consejo de Seguridad. Restan sólo cinco años para la fecha programada para la consecución de los Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM).
Al mismo tiempo, las mujeres de todas partes del mundo, pero especialmente aquéllas de los países en vías de desarrollo, continúan enfrentando los enormes desafíos de la crisis financiera mundial, la inseguridad alimentaria, los desastres naturales y los provocados por el hombre, y el cambio climático. El enfrentamiento de esos desafíos, como puso de manifiesto El Progreso de las Mujeres en el Mundo 2008/2009, requiere una mayor rendición de cuentas en todos los ámbitos. Por esa razón, advertimos sobre otro hito potencial en 2010: una gestión para establecer la nueva entidad de la ONU para la igualdad de género y el empoderamiento de las mujeres, según fue firmemente apoyada por la Asamblea General de la ONU en una resolución adoptada en septiembre del 2009. Porque mientras la reunión de Beijing+15 evalúa el progreso alcanzado durante los últimos 15 años, quedará en claro una vez más que, pese a las mejoras en los marcos normativos, todavía es necesario avanzar en materia de implementación. El avance logrado con esta resolución es especialmente oportuno, también, en el contexto de la campaña del Secretario General de la ONU, ÚNETE para Poner Fin a la Violencia contra las Mujeres, cuya fecha de cumplimiento fijada para 2015 coincide con la establecida para la consecución de los ODM. Esta refleja la labor para mejorar la rendición de cuentas respecto de la aplicación de la resolución 1325 del Consejo de Seguridad, que reconoció el papel clave que desempeñan las mujeres en todos los aspectos de la recuperación después de un conflicto. En las últimas semanas, hemos visto el importante rol de las mujeres en la ayuda prestada a los países para recuperarse de un desastre. Luego del devastador terremoto que golpeó a Haití, las mujeres, que encabezan casi la mitad de los hogares del país, han asumido el liderazgo de las tareas de reconstrucción, ocupándose de comunidades y vecindarios, improvisando comidas comunitarias y modalidades de cuidado infantil. El personal de UNIFEM en Haití fue testigo de las mujeres que en los refugios temporarios intentan generar una sensación de seguridad para sus familias, forjando lazos y compartiendo lo que tienen con sus vecinos y vecinas. Dos semanas atrás, la Presidenta de Chile, Michele Bachelet, viajó a Haití para expresar solidaridad hacia las mujeres que luchan por reconstruir sus vidas y comunidades; y esta semana ella está motivando a su propio país para resurgir fortalecido de otro terremoto devastador. Éste es el tipo de liderazgo, desde el comunitario hasta aquél que se ejerce en los niveles más altos, que las mujeres han demostrado en todos los lugares que buscan salir de un conflicto o una crisis. Pero a diferencia de Chile, las mujeres pocas veces toman parte del proceso de adopción de decisiones sobre socorro o recursos, o sobre cómo prepararse para la próxima vez que se produzca un desastre. La seguridad humana y la asistencia humanitaria, como el desarrollo humano, requieren un mayor número de mujeres en todas las mesas de decisión. Con certeza, el mundo les adeuda esto a las mujeres de Haití, y a las de Chile.
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Montevideo mes de las Mujeres Yanela taller


lunes, 1 de marzo de 2010

jueves, 25 de febrero de 2010

miércoles, 24 de febrero de 2010